quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As dificuldades do Ensino da Língua Materna

O Primeiro texto é:  "Fala e Escrita: Propostas didáticas para os anos iniciais do ensino fundamental" de Debora Amorim Gomes da Costa, apresentado na ANPED em 2008.

Depois de apresentar sua organização para a pesquisa e o material utilizado para a mesma, entre estes, alguns documentos oficiais obrigatórios para o ensino de língua materna e para as relações fala-escrita em sala de aula, a autora trata das dificuldades de ensinar língua portuguesa aos alunos, bem como, analisa "qualidade" dos livros didáticos que norteiam este trabalho.
Para realização das pesquisas a autora se apropriou de duas coleções de livros didáticos:
  1. Português uma proposta para o letramento e
  2. Vitória Régia - Língua Portuguesa ambas indicadas com Distinção pelo Programa Nacional do Livro Didático
Feito isto, a rflexão que ela nos traz é sobre as crianças dos anos iniciais já realizarem reflexões sobre os fenômenos linguísticos e suas diferenças. Também fala da adoção das concepções de linguagem, que são:
  •  Estruturalista - expressão de pensamento;
  • Transformacionalista - instrumento de comunicação e
  • Enunciativa - processo de interação.
Estes, não são ensinados à criança em seus anos inicias e ainda assim ela consegue aprender a usar e a diferenciar. Relação entre fala e escrita. Acredito então, que nossa discussão recaia novamente no conceito de alfabetização e letramento. Quando nos propomos a ensinar a língua materna aos pequeninos, aceitamos, na verdade, um desafio. Eles chegam à escola falando. Eles aprenderam a falar, sozinhos. Nosso papel então, é meramente ensiná-los onde colocamos as virgulas, qual "mais"/"mas" usar, qual dos porquês usar, etc...? Nesse momento, nós os professores de séries iniciais nos utilizamos de materiais didáticos, que por apresentarem diferentes vertentes de acordo com olhar de cada autor, não são completos. E por vezes não discutimos com nossos alunos o conteúdo diferenciado de cada livro ou recurso usado. Nos prendemos a uma série de comandos quase que eletrônicos para propiciar ao aluno uma aula chata e não reflexiva, desprezando totalmente as aprendizagenss que tivemos na Academia e nos cursos de Magistério, de levar nosso aluno a raciocinar e concluir.
Se faz necessário que em sala de aula, o professor diferencie para seus alunos a linguagem falada, da linguagem escrita, para que estes não terminem os estudos achando que "Ti amo", "Agenti fomos", "Dano doce" etc e tals, cabe normalmente à sua escrita, pois ele oralmente se expressa assim. A proposta não é ridicularizar seu aluno, afim de que ele se sinta pressionado e insegura, mas sim um acompanhamento e aprmoramento de sua fala/escrita, pois uma, é consequência da outra. 

 

Um comentário:

  1. Aryanna, post excelente! Parabéns! Sugiro, apenas, que discuta um pouco mais sobre as conclusões/contribuições da pesquisa realizada pela autora...OK?
    Bjs
    Ivan

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