quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental

Texto 3 de Patrícia Corsino, disponível junto com os textos anteriores AQUI!

A autora já inicia seu texto relatando uma experiência vivida por um grupo de alunos que embarcam numa jornada deliciosa! Ela conta que por intermédio da professora, graças a um dos alunos que levou para sala de aula, afim de mostrar aos coleguinhas várias lagartinhas, os alunos puderam acompanhar de pertinho todas as fases do desenvolvimento da lagarta até ela se transformar em uma mariposa. Interessantemente, os alunos gostaram tanto da ideia que passaram a pesquisar sobre a vida das lagartas e suas transformações, inclusive as variações de quando ela se torna uma borbpleta ou uma amriposa, aprendendo assim a identificar o tipo de lagarta. Lógico que isso foi possível por parte da boa iniciativa da professora de fugir um pouquinho que "planejado" e incorporar a curiosidade de seus alunos ao conteúdo disciplinar.

Dessa forma, seus alunos descobriram um pouco mais do mundo e se familiarizaram com a disciplina. Adentramos então por uma segunda colocação que a autora faz, sobre o "aprender a ouvir a criança." A criança entendida como alguém que tem algo a dizer e competente o suficiente para atribuir significados às suas falas e pensamentos. Aquela criança que participa culturalmente do seu contexto, que se forma e se transforma. O professor não pode ter medo de sair de dentro do que foi planejado, ele precisa ser flexível. Se adequar aos seus alunos, saber administrar suas experiêcnias e relatos e aproveitar-se de suas curiosidades para introduzir os conteúdos de acordo com o ritmo da criança. Para Jolibert (1994), Ao professor, cabe ajudar a formação do aluno leitor, trazendo a literatura para sala de aula, estimulando a leitura de livros, promovendo atividades que despertem o desejo de ler e levem à descoberta do prazer que pode ser proporcionado pela leitura.      Cabe também, ajudá-lo a interrogar o escrito a procura sentido levando-os às hipóteses e ao encontro de suas próprias estratégias de leitura.


Exemplos contribuam para o desenvolvimento das habilidades leitoras nos anos iniciais do E.F



Projetos de Leitura

Rodas de Leitura e Contações de História






Incentivo por parte dos pais

Casal de irmãos lendo a Bíblia
















Para enriquecer ainda mais nossa jornada em TAELP II , gostaria de partilhar duas leituras que me ajudaram muito no semestre passado:

JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
SOARES, Magda, Uma proposta  para o letramento, São Paulo: Moderna, 1999.

E um artigo de Magda Soares, "ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CAMINHOS E DESCAMINHOS", que  é só CLICAR! 

Infelizmente não consegui os textos em PDF, mas é possível comprar os livros :D

domingo, 9 de dezembro de 2012

Gênero Textual e Tipologia Textual




Texto de Sílvio Ribeiro da Silva, disponível AQUI !!!

Descobri uma experiência muito interessante de uma Escola, a atividade foi desenvolvida por alunos do 9° ano. Mas acredito que é possível trazermos para o primeiro segmento sem problemas, talvez com algumas alterações :D




ESCOLA E.I.F. JOAQUIM PIMENTA
                 PÚBLICO ALVO: 9°ano
                 DURAÇÃO: 4 semanas
                 PROFESSORA: Rejane Alves
 APRESENTAÇÃO:
     Este projeto é a oportunidade de propiciar a reflexão sobre a leitura, em especial de crônicas, visto que são narrativas curtas com foco em acontecimentos ou situações do dia a dia com uma linguagem leve, coloquial, próxima ao universo dos alunos e por isso uma aliada para apoiar alunos e professores na transformação da leitura em instrumento de conhecimento e participação na sociedade leitora através de atividades de leitura e produção que viabilizem não só a aprendizagem, mas o prazer.
OBJETIVO GERAL:
     Ampliar o universo da leitura e produção dos alunos através de textos que viabilizem um ato prazeroso e divertido de permear o gosto pela leitura, utilizando o gênero crônica.

AVALIAÇÃO:
     Ocorrerá com base na observação e análise do processo de aprendizagem do aluno, dentro da perspectiva de uma avaliação formativa.

     O papel do professor é observar a participação contínua do aluno e seu aproveitamento induzindo-o a ter uma postura de responsabilidade pelo seu processo de aprendizagem.
     Em outras palavras, a avaliação se dará de forma processual e contínua, mediante as atividades desenvolvidas.


A proposta dessa semana seria ler o texto do SILVA e ler os slides e produzir uma reflexão, focalizando os conceitos principais, confrontando o texto e os slides. 

Os SLIDES que foram trabalhados, estão disponíveis AQUI !

De início, percebi que o slide trabalha mais a dinâmica de MARCUSCHI, que defende o trabalho com as crianças a partir do Gênero Textual. Para ele o trabalho com a Tipologia Textual torna-se limitado, afinal, gêneros possuem diferenças específicas. Porém, no texto também é apontada a visão de TRAVAGLIA, este defende o trabalho com a Tipologia Textual, ele diz que o gênero exerce uma função social.
São abordados no texto dois conceitos importantes,
Resumindo esse ponto, Marcuschi traz a seguinte configuração teórica:
  • a) intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro
  • b) heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários tipos
Travaglia mostra o seguinte:
  • a) conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos
  • b) intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro
SE VOCÊ LEU, COMENTE ! :)